A ex-deputada distrital Liliane Roriz recebeu duas notícias do plenário do Tribunal Superior Eleitoral na semana passada. A primeira boa e a segunda é ruim. Os ministros reconheceram a prescrição da pena por corrupção eleitoral e falsidade ideológica e eleitoral no ano de 2010, mas mantiveram a condenação à prestação de serviços à comunidade.
A pena foi aplicada pelo Tribunal Regional Eleitora do Distrito Federal. O site Conjur informou que prevaleceu entendimento do ministro Jorge Mussi. Ao abrir divergência, votou pelo acolhimento da preliminar de prescrição retroativa do crime de corrupção eleitoral. Os ministros Og Fernandes, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Sérgio Banhos e a presidente do Tribunal, ministra Rosa Weber, acompanharam o ministro.
Em janeiro, a ex-deputada distrital foi absolvida do crime de lavagem de dinheiro pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF. A deputada teria ocultado bens e registrado no nome da filha dela.
Esses bens seriam frutos de crime de corrupção passiva praticado pelo pai de Liliane, o ex-governador Joaquim Roriz, que morreu em setembro do ano passado. Funcionários do Banco de Brasília, e proprietários da construtora WRJ Engenharia de Solos e Materiais também estariam envolvidos. O crime foi apurado na operação “Aquarela”.