Entre janeiro e o início deste mês de junho morreram 26 pessoas no Distrito Federal vítimas da dengue, segundo confirmou esta manhã a Secretaria da Saúde. É uma média de 4,3 mortes a cada mês. A epidemia é uma situação gravíssima na capital federal, pois até agora foram notificados 41 casos graves em que as pessoas sobreviveram e 480 ocorrências de dengue com sinais de alarme.
Neste mesmo período, foram registrados 27.694 casos, dos quais 26.882 (97,1%) ocorreram em moradores do DF. Desses, 24.041 (90,2%) foram classificados como casos prováveis de dengue.
A Secretaria da Saúde informou num texto postado no sítio eletrônico da pasta que a Região de Saúde Norte, que engloba Sobradinho e Planaltina, alcançou 5.033 (20,9%) casos prováveis acumulados de dengue, tornando-se a região do DF com a maior incidência de casos prováveis. Antes, a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã e São Sebastião, com 4.948 (20,6%) casos prováveis, era a que apresentava o maior número desde o início do ano.
“Estamos fazendo o trabalho de vigilância in loco, o controle vetorial diariamente, dando as respostas em tempo hábil. Aumentamos nossas ações em campo e o uso do fumacê também”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. o DF possui dez tendas da força-tarefa para hidratação de pacientes com suspeita de dengue. Elas estão funcionando no Varjão, Guará, Itapoã, Planaltina, Estrutural, Sobradinho II, Samambaia, Ceilândia, São Sebastião e Brazlândia.