O Banco do Brasil formalizou na semana passada um primeiro acordo com uma instituição de ensino superior, ao assinar um acordo com oito tópicos com a Universidade de Brasília (UnB). Depois de um ano de negociações, o contrato nas áreas de tecnologia e inovação terá prazo inicial de cinco anos.
Entre as propostas que devem ser implementadas estão programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.
“Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, explicou a diretora do PCTec, Renata Aquino.
Segundo informou a agência de notícias da UnB, o projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do banco.