Seis executivos da Forjas Taurus S/A passaram a réus numa ação penal por conta da venda de armamento defeituoso para a Polícia Civil do Distrito Federal. A denúncia do Ministério Público do DF foi aceita pela 2ª. Turma Criminal do Tribunal de Justiça. A denúncia tinha sido rejeitada na primeira instância.
Foram denunciados Samuel Thiago Ramos Azevedo, Dennis Braz Goncalves, Simone Tais Baguinski, Arsenio Frantz, Eduardo Feldmann Costa e Eduardo Ermida Moretti
A empresa é acusada de fornecer armas de fogo com diversos defeitos, entre eles risco de disparos acidentais. A Taurus garantiu a qualidade do armamento contra panes diversas por cerca de 5 mil tiros. E garantiu que o armamento comercializado disporia de sistema de segurança contra disparos acidentais.
A empresa que tem o monopólio no fornecimento de armamento no Brasil firmou um contrato com a Polícia Civil para fornecimento de 750 pistolas calibre .40 S&W, kits de limpeza das armas, 100 pistolas PT 24/7 Training II e conjunto de carregadores das pistolas.
Os denunciados, por sua vez, defenderam, em resumo, que não poderiam responder por eventuais defeitos de fabricação das armas, pois não detinham qualquer responsabilidade técnica sobre o material comercializado. Além da ação penal, o Ministério Público ajuizou ação civil pública que tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública do DF. Nesta ação, o MP pede uma indenização de R$ 11,6 milhões.
Vídeo institucional da Taurus