Há aproximadamente dois meses a merenda escolar na rede pública do Distrito Federal se resume a arroz e alface ou macarrão com legumes e biscoito com suco. A carne saiu do cardápio depois que as almôndegas foram suspensas. O excesso de gordura na carne poderia trazer prejuízos à saúde dos alunos de cerca de 670 unidades escolares.
Antes das almôndegas, também tinha sido suspenso o fornecimento de carne de frango, porque o contrato com o fornecedor foi encerrado. A Secretaria da Educação abriu um processo emergencial para resolver a situação que foi provocada pela má gestão.
Em nota, a secretaria informou que o contrato de fornecimento de carne de frango in natura foi encerrado em 24 de junho. Há um parecer da Procuradoria-Geral do Distrito Federal, que orienta que os contratos para aquisição de gêneros alimentícios com recursos federais não podem ser renovados, por não serem serviço contínuo.
A abertura do processo de licitação está marcada para o dia 9. O valor do contrato será de R$ 6 milhões para fornecer frango congelado por 180 dias. “A dispensa de licitação permite a retomada da regularidade no abastecimento até que esteja concluída a licitação em andamento”, diz a nota do governo.