Fernandes é o favorito, mas ele não descarta segundo turno na Argentina

Argentina candidatos à presidencia
Fernández e Macri são os dois candidatos à presidência da Argentina/Reprodução/Clarín
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Eleitores argentinos foram às urnas neste domingo para votar em uma eleição presidencial que tem o candidato peronista de centro-esquerda, Alberto Fernández, como claro favorito a tirar a Presidência do neoliberal Mauricio Macri, que foi abalado pela severa crise econômica sofrida pelo país.

As pesquisas já falam que às 18 horas 95 mil mesas em todo o país começaram a contar os votos. O registro permitiu quase 34 milhões de pessoas para essas eleições presidenciais. Estima-se que o atendimento tenha sido alto e que possa atingir níveis semelhantes aos de 2015, quando votou 81,07% no geral.

Fontes de ambos os campos concordam que Alberto Fernández se impõe claramente no concurso, embora no ambiente presidencialista ele não descarte que possa haver um segundo turno. O Kirchnerismo insiste que haverá um cenário semelhante ao das primárias de 11 de agosto. Nesse caso – a oposição foi imposta por 15 pontos – não haveria lugar para votar.

Uma vitória de Fernández, um político negociador cuja candidatura foi impulsionada pela ex-presidente e companheira de chapa Cristina Kirchner, gera preocupação no mercado financeiro, que teme que isso leve a uma maior intervenção estatal na economia.

Macri é o favorito dos mercados, mas os especialistas consideram muito difícil que ele consiga recuperar a vantagem de 20 pontos percentuais que Fernández registrou nas primárias de agosto, que funcionam como uma espécie de pesquisa de intenção de voto oficial. Se o resultado das primárias se repetir neste domingo, o líder oposicionista vencerá já em primeiro turno.

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