A Polícia Federal investiga a intermediação de R$ 65 milhões em compras de obras de arte sem emissão de nota fiscal pelo ex-senador Luiz Estevão, que está preso na Papuda. A investigação se dá no âmbito da Operação Galeria, que surgiu a partir da Operação Lava Jato. A operação financeira ilegal teria acontecido entre maio e outubro de 2018.
Num texto publicado nesta manhã, o Correio Braziliense informou que nas buscas e apreensões, a PF encontrou uma tabela que relacionava as obras da empresa Almeida & Dale Galeria de Arte, também investigada na Operação Lava-Jato, ao empresário. A apuração que envolve o ex-político investiga esquemas de lavagem de dinheiro de Edison Lobão e seu filho Márcio Lobão.
Luiz Estevão foi condenado por desvios de R$ 170 milhões num processo que também foi condenado o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, presidente do TRT-SP no período em que os desvios ocorreram.