Além do ex-presidente Lula da Silva, a decisão do Supremo Tribunal Federal que barrou a prisão em segunda instância também teve impacto na situação de outros políticos condenados que cumpriam pena. O ex-ministro petista José Dirceu e o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (ex-tucano e hoje sem partido) também conseguiram nesta sexta-feira decisões na Justiça para deixar a prisão.
Azeredo, que governou Minas Gerais entre 1995 e 1999 e havia sido condenado no caso conhecido como “mensalão mineiro” ou “mensalão tucano” estava preso desde maio, na sede de um batalhão do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. Em 2017, ele foi condenado em segunda instância 20 anos e um mês pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Ele deixou a prisao no início da noite.
Já o ex-ministro José Dirceu cumpria pena Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba desde maio de 2019, quando teve um recurso negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ele foi condenado a uma pena de oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem e dinheiro no âmbito da Lava Jato, que apontou irregularidades em um contrato de fornecimento de tubos para a Petrobras.