Texto de Gil Maranhão
Acreditem se quiser. O Rio de Janeiro, que está financeiramente quebrado (lascado), administrativamente desmoralizado (seus últimos 4 governadores todos presos) e socialmente em conflito, vive um um “rio de gestão esculhambada”: o governador Wilson Witzel viajou para assistir à final da Libertadores, em Lima, no Peru; levou a tiracolo o vice-governador, Cláudio Castro.
O cargo seria passado para o 3º na linha sucessória, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT). Mas este já tinha “capado o gato ” ontem (30), também para Lima. O governo, meio cambaleante, foi assumido pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Cláudio de Mello Tavares.
Detalhe: Mesmo que as passagens da viagem não sejam pagas pelo Palácio Guanabara – do bolso do cidadão, não dá para aceitar governantes abandonarem um estado por 3 dias, apenas para assistir a um jogo, quando o estado vive um “pavio de pólvora”.
Em Brasília, mais descaso administrativo: o governador do DF, Ibaneis Rocha Barros Junior, também se mandou para o Peru. O povo que se “exploda”.