Na próxima sexta-feira (24), no Dia Nacional do Aposentado, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social fazem uma manifestação contra o que chamam de “militarização do INSS”. O protesto organizado pela Anafe e Fenasps é uma reação contra o governo que anunciou a contratação de 7 mil militares da reserva para diminuir a fila de milhares de beneficiários que desejam se aposentar, mas não conseguem.
As duas entidades sugerem a realização de concurso público, solicitação que dormita na gaveta do Ministério da Economia há muito tempo. “Vamos convocar toda a classe trabalhadora para se mobilizar e fazer frente a mais este ataque, preparando a greve, caso seja necessário”, informa em nota a Federação Nacional de Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social.
Para Fenasps, o “INSS não precisa de intervenção. Precisa de concurso público e investimento na carreira do seguro social”. “Vamos convocar toda a classe trabalhadora para se mobilizar e fazer frente a mais este ataque, preparando a greve, caso seja necessário”, anuncia por meio de nota.
A Fenasps informou que desde 2016 denunciou a carência de pessoal. “Se há orçamento para custear pagamentos de militares, por que o governo não investe em concurso público?”, pergunta. A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais vai na mesma batida: “Abertura de concurso público periódico é medida salutar para enfrentar os problemas ordinários e extraordinários como esses que acometem a autarquia”.