Trabalhadores informais e das micro e pequenas empresas poderão ser beneficiados por uma bolsa social que está sendo estudada pelo governo e pelos líderes da Câmara dos Deputados. A proposta que poderá ter um impacto estimado de R$ 70 bilhões nos próximos três meses, deverá atender a cerca de 10 a 15 milhões de trabalhadores que já estão sendo prejudicados pelas restrições provocadas pela pandemia do coronavírus.

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A adoção dessa bolsa social, é cada vez mais necessária segundo disseram hoje pela manhã deputados ouvidos pelo site. Estudos técnicos estão sendo realizados neste momento e podem ser apresentados ainda nesta tarde.

Na primeira opção, seria criado um auxílio remuneratório para quem trabalha na informalidade. Poderia ser uma bolsa de um salário mínimo, já que o setor da informalidade foi prejudicado diretamente com a crise. A segunda opção, é pagar o salário desemprego por três meses para trabalhadores desligados da micro e pequena empresa.

No Distrito Federal, segundo cálculos do Sindicato do Comércio Varejista, o impacto da crise pode chegar a R$ 400 milhões até o final de março. Até agora, os prejuízos pela ausência de consumidores já chegam a R$ 80 milhões. A necessidade de criar mecanismos de compensação de perdas é uma urgência que não pode ser adiada, segundo os parlamentares.

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Entre as outras sugestões que também estão sendo estudadas: aplicar parte do dinheiro das reservas do Brasil, deixar de comprar dólares que ajudar a compensar a alta do dólar e até mesmo, usar os recursos do fundos eleitoral e partidário para investir diretamente na economia. Os Estados Unidos, por exemplo, estuda pagar diretamente para cada americano US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) até que a crise passe.