O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que não pretende demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a “guerra”, numa referência à atuação dele durante a pandemia do novo coronavírus, mas admitiu publicamente que tem tido problemas com o auxiliar.
Últimos números dos casos de coronavírus no Brasil e no mundo – #COMPARTILHE
“Não pretendo demiti-lo durante a guerra”, disse Bolsonaro, em entrevista ao programa Pingo nos Is, da Rádio Jovem Pan, ao não garantir a permanência dele à frente da pasta após a pandemia.
Na entrevista, o presidente reconheceu já saber que ele e Mandetta estão se “bicando há um bom tempo”. Para ele, o ministro da Saúde em algum momento “extrapolou” e tem tido falta de “humildade”.
Deputados querem ampliar ação para repatriar brasileiros – #COMPARTILHE o Misto Brasília
Ao conversar com pastores que o aguardavam em frente ao Palácio da Alvorada na tarde desta quinta-feira, Bolsonaro disse ainda que “60% ou 70%” dos brasileiros serão contaminados pelo coronavírus e que a tentativa é de atrasar a infecção para que os hospitais possam atender, mas fez a ressalva de que não conhecia hospitais lotados.