A deputado Flávia Arruda (PL-DF) informou esta tarde é que contra a sugestão para o corte de salários dos servidores públicos para reduzir os gastos na crise do coronavírus. A proposta entrou em discussão desde que o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre essa possibilidade. A ideia também ganhou força com a proposta da reforma administrativa que a Câmara dos Deputados começou a discutir antes da crise.
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Para a parlamentar, “o momento é muito difícil e sabemos que teremos pela frente muitos desafios, além da crise na saúde. Os servidores contribuem para a atividade econômica e por consequência para a manutenção de serviços e empregos”. Ela disse na sua rede do Instagram que apresentou projeto que corta 50% da cota de gabinete e remaneja mais de R$10 milhões mensais para a Saúde.
No último dia 31 de março, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou projeto de lei que cria o Fundo Extraordinário de Apoio a Pandemias e veda o corte de salários dos servidores públicos.
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As categorias de servidores reagiram à proposta de corte dos salários. Enquanto vigora o isolamento social, as articulações ocorrem por telefone e pelo WhastApp. O principal argumento é que essa decisão não foi adotada em nenhum país que também passa pela crise econômica. Como alternativa para os problemas de caixa, os servidores sugerem a taxação de grandes fortunas.