Coronavírus só perde em mortes para o câncer

Coronavírus desinfecção DF
Funcionários do SLU fazem a desinfecção externa de hospital no DF/Arquivo/Agência Brasília
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A Covid-19 matou 56 pessoas no Estado de São Paulo em 24 horas, segundo boletim diário do Ministério da Saúde, divulgado ontem (21). O número, que já esteve em 87, é superior à média diária de mortalidade da maior parte das doenças no Estado, de acordo com dados divulgados pelo Datasus. É muito superior, por exemplo, a de homicídios.

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Reportagem do site Poder360 informa que em 14 de abril, São Paulo registrou número recorde de mortes diárias: 87 óbitos. Nesse dia, o número ficou acima da média de mortes por gripe ou pneumonia e doenças do coração, como infarto e isquemia. Ficou atrás somente do câncer entre os fatores de mortalidade. Apesar de dois dias de mortalidade menor no domingo e na segunda-feira, pouco acima de 20 pessoas (o dobro da média de mortes por homicídios), não há sinais de que as mortes diárias devam diminuir tão cedo.

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Dados do Ministério da Saúde de sexta-feira (16) também mostram que o número de mortes no Brasil por Covid-19 já é maior que o da gripe suína, desencadeada pelo H1N1 no país. Segundo o ministério, já são mais de 2.141 mortos pela nova infecção no país, enquanto o H1N1 vitimou 2.098 pessoas, de 2009 a 2010. A Covid-19 superou a gripe suína 31 dias depois da confirmação do primeiro óbito, em 17 de março, em São Paulo.

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O estado do Amazonas enfrenta uma alta incomum no número de enterros, que triplicaram devido à pandemia e ao colapso do sistema de saúde local. O maior cemitério de Manaus teve que abrir valas comuns para sepultar vítimas de Covid-19. Antes da pandemia, cerca de 30 corpos eram enterrados diariamente no cemitério Nossa Senhora Aparecida, também conhecido como Parque Tarumã, no bairro Tumarã. Nos últimos dias, a média diária ultrapassou cem enterros, informou a DW.

Nas valas, chamadas pela prefeitura de trincheiras, são enterrados caixões lado a lado. A prefeitura diz que, apesar do procedimento de escavação, são preservadas as identidades dos corpos, com a garantia do distanciamento entre os caixões e da identificação dos túmulos. A prefeitura de Manaus também instalou duas câmaras frigoríficas no cemitério para guardas os corpos antes do enterro.

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