O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) juntou-se ao coro de vozes de especialistas que desvalorizam a transmissão do coronavírus através de superfícies. As recomendações atualizadas na ontem apontam que “o vírus propaga-se muito facilmente e de forma sustentável entre pessoas”, mas não de outra forma.
Segundo o CDC, “o vírus não se transmite facilmente” sem contato pessoal, nomeadamente tocando em superfícies e objetos ou em contato com animais. No seu site, aponta que “pode ser possível que uma pessoa fique com Covid-19 ao tocar numa superfície ou objeto que tenha o vírus com a boca, o nariz ou com os olhos”, mas esclarece que “não se considera que esta seja a forma principal de transmissão do vírus”.
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A mesma indicação é dada para o contato com animais. A instituição de saúde americana diz que o risco de transmissão de animais para pessoas é “baixo” e admitiu que os humanos têm a capacidade para transmitir o vírus aos seus animais de estimação, mas diz que esta transmissão ainda será estudada.
Em declarações ao Washington Post, a porta-voz do CDC, Kristen Nordlund, disse na quinta-feira que as revisões resultam de testes realizados e reafirma que o vírus “espalha-se principalmente através de contato próximo de pessoa para pessoa”.
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Um estudo conduzido por Vincent Munster, um virologista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas americano, mostrou que o vírus permanece ativo em cartão durante 24 horas e em plástico e metal até três dias. Mas a investigação esclarece que o vírus se desintegra passadas poucas horas sem um hospedeiro.