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Suplente de vereador de Luziânia tem direitos políticos cassados

Câmara de Vereadores de Luziânia

O suplente suplente Aldenor Júnior até recentemente exercia o mandado na Câmara de vereadores de Luziânia/Arquivo

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Termina na segunda quinzena de junho, o prazo de 120 dias do afastamento do prefeito de Luziânia, Cristóvam Tornin, denunciado em 16 ações por assédio sexual, além de uso ilícito de dinheiro público. A decisão da desembargadora de Goiás, Carmecy Rosa Maria, provocou alterações na política local. Atualizado às 14h33

A vice-prefeita Edna Pereira, que assumiu o cargo interinamente, fez alterações no secretariado com reflexos na base parlamentar na Câmara de Vereadores. O secretário de Esportes e Lazer, Aldenor Gomes Moreira Júnior (PSD), perdeu o cargo. Antes disso, já tinha deixado o mandato de vereador na câmara municipal, porque o vereador Sérgio Afonso, o Serginho, pediu para sair do comando da mesma secretaria e voltar ao mandato parlamentar.

Na terça-feira (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve por unanimidade o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás. Os ministros cassaram o diploma e a os direitos políticos de Aldenor por oito anos em função do abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2016. Ele distribuiu combustível a inúmeros eleitores para promover sua campanha.

Os políticos de Luziânia, a 62 quilômetros de Brasília, têm frequentado as páginas policiais. Em fevereiro deste ano, o Secretário Municipal de Segurança, Mardônio Florentino Martins, foi preso acusado de crimes eleitorais. De acordo com a Polícia Civil, havia um mandado de prisão em aberto expedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o secretário.

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