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Polícia investiga grupo por formação de milícia e financiamento

Chácara 300 de brasília

Uma das casas da chácara revistada pela Polícia Civil na operação de ontem/Arquivo/Divulgação/PCDF

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A Polícia Civil do Distrito Federal desconfia que o grupo 300 do Brasil (ou de Brasília) está sendo financiado. A suspeita ocorre por conta do material apreendido ontem (21) durante uma operação realizada numa chácara com duas casas, quando foram apreendidos diversos materiais, como notas fiscais e anotações contábeis organizadas.

O delegado da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), Leonardo de Castro, disse também que está sendo apurado a suposta formação de milícia privada, ameaças e porte de armas. O delegado informou que um dos investigados é o fazendeiro goiano André Luiz Bastos Paula Costa, do no “QG Rural”. Ele foi intimado a prestar depoimento. Castro é investigado por supostas ameaças ao governador do DF Ibaneis Rocha (MDB). Ele também teria esfaqueado um homem durante uma manifestação.

“Apuramos que o dono do imóvel é integrante de um dos grupos e que vem emitindo ameaças nas redes sociais. Há indícios que ele pode ser um dos financiadores do grupo justamente por disponibilizar o imóvel para o grupo realizar as ações. A investigação também busca descobrir se os suspeitos tinham a intenção de praticar esses crimes quando foi formado”.

“O inquérito foi aberto há aproximadamente um mês, após agruparmos as informações relacionadas a outras ocorrências de crimes cometidos por eles, em redes sociais. Eles são bastante combativos. Havia indícios de que eles possuíam armas nos acampamentos e isso era declarado por eles”, acrescentou Leandro de Castro.

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