Apenas 4% do lixo produzido pelos 3 milhões de habitantes do Distrito Federal é separado para a coleta seletiva. Do que é selecionado, apenas 41% é efetivamente reciclado. Essa situação tem provocado um efeito colateral no Aterro Sanitário de Brasília. Inaugurado em janeiro de 2017, ao custo de R$ 45 milhões, a vida útil aterro em Samambaia, baixou de 13 para 10 anos, justamente pela falta de seleção do lixo pela população.
Para sensibilizar o brasiliense a ter uma iniciativa ambientalmente correta no descarte, foi lançada hoje (25) a campanha “Coleta seletiva: eu faço a minha parte”. A iniciativa é do Ministério Público do Distrito Federal, Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público de Contas
Temporariamente suspensa como medida preventiva à disseminação da Covid-19 entre os trabalhadores envolvidos no processo, a coleta seletiva domiciliar já teve retomada autorizada pelo governo local e aguarda a implementação de um plano de segurança e prevenção de risco.
A autorização para que as cooperativas voltassem a operar foi publicada no último dia 30 de maio, mas condicionou a volta das atividades à apresentação de um plano de segurança e prevenção de riscos por cada uma das cooperativas e empresas envolvidas nesse serviço. Sete, das 11 cooperativas que mantém contrato de coleta seletiva com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), já tiveram autorização concedida para retomada.
Estão em operação desde o início desta semana as cooperativas R3 (Santa Maria), Recicle a Vida (Samambaia), CRV (Lago Norte e Varjão) e Coopere (Riacho Fundo I e II). A cooperativa Ecolimpo, que atua em São Sebastião, iniciou suas atividades nesta quinta-feira (25). Outras duas cooperativas tiveram autorização concedida: a Vencendo Obstáculos, que atende o Cruzeiro Velho e a Grandes Geradores, inicia a operação na próxima segunda-feira, dia 29, e a Recicla Mais Brasil (Paranoá e Itapoã), deve retornar no dia 06 de julho, após realizar um trabalho de mobilização nas regiões atendidas.