O volume de vendas no comércio varejista nacional teve crescimento de 13,9% em maio deste ano, na comparação com abril. A alta veio depois de dois meses de queda devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em abril deste ano, por exemplo, a queda havia sido de 16,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Na passagem de abril para maio, foram registradas altas em todas as oito atividades pesquisadas pelo IBGE: tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e combustíveis e lubrificantes (5,9%).
Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou em todo o país inflação de 1,60% em junho deste ano, taxa maior que a de maio (1,07%). Com isso, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-DI acumula inflação de 4,54% no ano e de 7,84% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu 2,22% em junho, acima da taxa de 1,77% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve inflação de 0,36% em junho, após deflação (queda de preços) de 0,54% em maio. O Índice Nacional de Custo da Construção também subiu, de 0,20% em maio para 0,34% em junho. (Da ABr)