O Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) cresceu 12,2 pontos em julho, alcançado 89,8 pontos, a segunda maior variação positiva da série histórica. julho, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. Segundo a FGV, o resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e, principalmente, diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses.
O Índice de Expectativas (IE) subiu 14,3 pontos, para 90,5 pontos enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 9,9 pontos, para 89,1 pontos. Ambos, entretanto, ainda se mantêm em nível abaixo de março. Nos últimos três meses, o IE recuperou aproximadamente 78% das perdas observadas em março e abril, enquanto o ISA, atingiu 65%.
já a abertura de novas empresas teve queda de 25,7% em abril em comparação com o mesmo mês de 2019, segundo levantamento da Serasa Experian. Foram abertas 194,8 mil empresas no mês, sendo que 84,7% na categoria de microempreendedor individual (MEI). A maior parte das novas pessoas jurídicas é do setor de serviços (68,9%) e está na Região Sudeste (51,1%). A Região Sul foi a segunda em número de novos negócios, com 17,6% do total, seguida pelo Nordeste, com 15,8%.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o perfil dos novos empreendimentos mostra que as pessoas veem a necessidade de garantir renda com pouco investimento. “Por isso, o setor de serviços é preferível, já que nessa área podem ser criados ramos de atuação que não dependem da contratação de um espaço ou equipe de trabalho”, destacou. (Da ABr)