A Alemanha tomou a dianteira dentro da União Europeia (UE): a partir da semana que vem, viajantes vindos das chamadas regiões de risco serão obrigados a fazer um teste para detectar o novo coronavírus, anunciou o ministro da Saúde, Jens Spahn. No mapa desta quinta-feira, os focos estavam no norte da Espanha, em Lisboa, Flandres (Antuérpia), Luxemburgo, Suécia e partes da Romênia e da Bulgária.
Hoje há 11 países cujos cidadãos podem, ao menos em tese, entrar normalmente na UE: Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai. Especialistas afirmam que o problema não são as viagens em si, mas o comportamento dos turistas no seu país de destino ou no retorno para casa.
A Suécia e a Grécia não têm limitações para viajantes vindos de fora da UE. A Letônia exige uma quarenta de 14 dias para quem vem da Bélgica. A Bélgica aconselha, mas não exige, uma quarentena para que vem da Letônia. Mas viajantes vindos de certas regiões de Portugal e da Espanha são proibidos de entrar em território belga.
Muitos países consideram partes da Romênia e da Bulgária como focos do novo coronavírus e limitaram as viagens oriundas dessas regiões. Alemanha, Itália, França, países bálticos e Grécia estão abaixo de 20 novas infecções por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, a taxa de referência usada pelo ECDC.
Hungria, Polônia, Bélgica e Letônia não permitem o ingresso de pessoas do Canadá, da Austrália, do Uruguai e da Tailândia, apesar do sinal verde da UE para esses países. Já Portugal permite o ingresso de brasileiros e americanos, dentro de certas condições. (Da DW)