Frente avalia que o problema é a distribuição da carga tributária

Deputado Luís Miranda DF
Miranda denunciou suposto esquema de corrupção na compra da Covaxin/Arquivo
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Em live realizada ontem (13), a Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária e representantes do setor produtivo se reuniram para discutir sobre a redução de impostos no consumo. Um ponto discutido para a reforma é que o problema não está no valor arrecado, mas na distribuição da carga tributária. O tema começou a ser discutido no Congresso Nacional, com tendência de aprovação ainda neste ano.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, a indústria não vai defender redução da carga tributária, por entender que o momento fiscal é delicado. Mas existem mudanças que são essenciais, mesmo que a arrecadação final continue a mesma. “A perda de arrecadação poderia ser compensada com a tributação da distribuição dos dividendos. Esses custos penalizam, sobretudo, a indústria, que enfrenta concorrência externa e está sujeita a carga tributária mais elevada que os demais setores”, alertou.

O deputado Luis Miranda (DEM-DF), mencionou sua ideia do Imposto sobre Movimentação Financeira, e pontuou que esse seria um imposto de transição para reduzir a tributação sobre o consumo. “O que a população quer é comprar um carro mais barato, é ir ao supermercado e comprar o dobro do que ela compra hoje. É ter poder de compra”, argumentou. Ao final da Live, o deputado Luis Miranda ressaltou que um texto da reforma precisa ficar pronto até o final do mês para sua aprovação antes das eleições. Assim, ela poderá valer já a partir de 2021

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