Texto de Welton Máximo
Depois de dispararem nos últimos meses por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair. Nos 15 primeiros dias do mês, o total de pedidos recuou 21,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Desde o início de junho, o indicador está em queda. Na primeira metade do mês, 216.350 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 274.827 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 64,3% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,4% no mesmo período de 2019.
O levantamento foi divulgado, hoje (20), pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.
Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de agosto, a maioria é masculina (60,4%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (32,9%) e, quanto à escolaridade, 59,1% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, serviços representou 43,1% dos requerimentos, seguido por comércio (26,1%), indústria (14,9%) e construção (9,9%).
Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (65.302), Minas Gerais (23.985) e Rio de Janeiro (17.357) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,9%), Sergipe (87,8%) e Tocantins (84,2%).
(Welton Máximo trabalha na EBC)