A Secretaria da Saúde anunciou hoje (02) que a partir do dia 26 de setembro, começa a desativar os leitos das Unidades de Tratamento Intensivo destinados para os pacientes infectados pela Covid-19. O secretário interino, Osnei Okamoto, tomou a decisão a partir da redução de casos no Distrito Federal, segundo dados da própria secretaria.
Ontem, haviam 230 vagas disponíveis de acordo com a Sala de Situação da Secretaria de Saúde. No boletim de ontem, estavam registrados 163.498 casos confirmados da doença viral, com 2.573 mortes. Já a taxa de ocupação total dos leitos é de 67.90%.
“Todos os leitos instalados durante a pandemia serão aproveitados para reforçar o nosso sistema de saúde pública. Com a redução dos casos vamos começar a realocá-los”, disse o secretário Osnei Okamoto, segundo informou a assessoria de imprensa da secretaria. O primeiro caso da doença na capital federal foi registrado no dia 7 de março.
A taxa de ocupação dos 719 leitos destinados à Covid-19 na rede pública – incluindo adulto, pediátrico e neonatal – é de 67.90%. Destes, 455 estão ocupados, 230 estão vagos e 34 bloqueados ou aguardando liberação. “Começaremos pelos hospitais particulares e, gradativamente, pelos nossos hospitais. Nada será impensado, tudo será bem planejado”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Olavo Muller.
De acordo com os dados oficiais, foram construídos os hospitais de campanha do Mané Garrincha (197 leitos) e da Polícia Militar do DF (80 leitos de UTI) e outros hospitais regionais, quatro UPAs e a rede privada passou a somar no esforço, chegando a 27 unidades com leitos públicos em todo o DF. O GDF planeja para entregar uma unidade no Complexo Penitenciário da Papuda, com 40 leitos, e um em Ceilândia, com 60 leitos.