A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou há pouco por maioria de votos o afastamento do cargo do governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC). Votaram 15 ministros, dos quais 14 foram favoráveis ao parecer do relator, ministro Benedito Gonçalves, que apresentou o relatório pelo afastamento. Última atualização às 19h01
O magistrado Napoleão Maia Nunes foi o único a votar contra o afastamento, decidido na semana passada monocraticamente pelo ministro Benedito Gonçalves. O afastamento é de 180 dias foi mantido pela Corte, embora o ministro Antônio Carlos tenha sugerido, durante o seu voto, que o prazo deveria ser menor.
Os ministros que se declaram impedidos foram Felix Fischer, Jorge Mussi, Herman Benjamin e João Otávio de Noronha. Os ministros substitutos são os seguintes: Isabel Gallotti, Sérgio Kukina, Marco Buzzi e Antonio Carlos Ferreira.
No Twitter, Wilson Witzel afirmou hã pouco que respeita a decisão do Superior Tribunal de Justiça. “Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos”. Ele voltou a reafirmar que “não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo”.
“Desejo ao governador em exercício, Cláudio Castro, serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor”.
