Texto de Welton Máxmo
Em funcionamento desde outubro de 2019, o compartilhamento de carros elétricos por servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) passará por uma ampliação. O Ministério da Economia abriu, na última sexta-feira (16), consulta pública para a instalação de novos pontos de recarga dos veículos no Distrito Federal e para a adesão de órgãos da União ao projeto.
O acordo assinado pelo GDF e pelo Ministério da Economia em setembro prevê a construção de seis eletropostos pelo ministério, ao custo de R$ 22 mil a R$ 30 mil, cada. Atualmente, o projeto Vem DF tem 16 carros elétricos em funcionamento, cada um com autonomia de 100 quilômetros. Com o acordo, mais dois carros fariam o trajeto exclusivo pela Esplanada dos Ministérios, com a possibilidade de transportar servidores públicos federais.
Por meio da consulta pública, o Ministério da Economia quer saber quais órgãos federais com unidades no DF estão interessados em participar do projeto. Com base nas manifestações, o ministério definirá os locais dos novos pontos de recarga, que devem compor o futuro edital da licitação. Os órgãos federais devem encaminhar as respostas até o próximo dia 27. Unidades da Administração Direta (como ministérios), autarquias e fundações estão aptas a participar da consulta pública. As contribuições devem ser feitas por meio do Portal de Compras Governamentais, na Intenção de Registro de Preços (IRP) 21/2020.
Pelo acordo, o Ministério da Economia licitará os pontos de recarga. Caberá ao GDF compartilhar os veículos elétricos, os carregadores e o software de gestão e de monitoramento, que informa o medidor de carga e a autonomia em quilômetros no painel de cada veículo.
Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a extensão de compartilhamento de carros elétricos diminui o gasto com deslocamentos, a emissão de gases de efeito estufa e incentiva parcerias com o setor privado. De acordo com o órgão, a iniciativa está alinhada com o programa Rota 2030, lançado em 2018, que estabelece a incorporação de inovações tecnológicas e ambientais para a comercialização de veículos no Brasil.
(Welton Máxmo trabalha na EBC)