A Irlanda é o primeiro país da União Europeia (UE) a impor um segundo lockdown para tentar conter a disseminação do coronavírus. O primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, anunciou na noite desta segunda-feira (19) que o país está em alerta máximo no plano de combate à Covid-19 e declarou um lockdown de seis semanas a partir da meia-noite de quarta-feira. “Todos no país devem ficar em casa”, disse Martin em um discurso transmitido pela televisão.
No entanto, escolas e creches devem permanecer abertas, “porque não podemos e não queremos que o futuro de nossas crianças e adolescentes se torne mais uma vítima desta doença”, afirmou Martin. Comércios e serviços não essenciais terão de fechar as portas. A reabertura está prevista para ocorrer a partir de 1º de dezembro, visando uma recuperação da economia no período do Natal.
Os restaurantes e bares poderão funcionar apenas com serviço de entrega de comida. O transporte público seguirá operando, mas em capacidade reduzida a 25%, para atender as pessoas que realizam serviços essenciais e não podem trabalhar de casa. Visitas a casas de repouso estão suspensas, a não ser em casos excepcionais. Os serviços religiosos deverão atender apenas de forma online, assim como as bibliotecas. Museus, galerias e outras atrações culturais permanecerão fechadas.
Hotéis e pensões poderão continuar abertos, mas apenas para apoio aos serviços essenciais. Playgrounds ao ar livre, áreas de recreação e parques continuarão abertos, mas com medidas de proteção.