O candidato democrata na eleição presidencial dos Estados Unidos, Joe Biden, parecia ter uma leve vantagem sobre o presidente Donald Trump na Flórida, nos últimos dias de campanha, com os dois candidatos numa disputa ainda mais acirrada na Carolina do Norte e no Arizona, segundo pesquisas Reuters/Ipsos. Uma semana antes, a pesquisa mostrava empate estatístico entre os dois candidatos nos três Estados.
A última pesquisa nacional Reuters/Ipsos mostrou Biden com maioria absoluta entre todos os prováveis eleitores: 52% disseram estar apoiando o candidato democrata, enquanto 44% disseram que votavam no republicano Trump. A pesquisa nacional, realizada de 29 de outubro a 2 de novembro, reuniu respostas de 1.333 adultos, incluindo 914 prováveis eleitores. A pesquisa nacional tem intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.
Pesquisas Reuters/Ipsos também entrevistaram prováveis eleitores em seis estados norte-americanos –Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona– que desempenharão papéis fundamentais na votação que decidirá se o republicano Trump vai conquistar um segundo mandato ou se Biden vai substituí-lo no comando do país.
Os primeiros resultados das eleições nos EUA são geralmente divulgados na noite do pleito, seguidos por um discurso de concessão do candidato derrotado nas primeiras horas da manhã.
Mas este ano, com um número recorde de americanos votando por correio devido a preocupações com a covid-19, as cédulas levarão mais tempo para serem computadas, arrastando a noite eleitoral para um processo que pode durar um dia – ou até mesmo semanas – depois do pleito desta terça-feira (03). O rescaldo das eleições pode ser caótico, levando em conta ainda as acusações, sem provas, lançadas por alguns republicanos sobre a credibilidade da votação por correio e as repetidas recusas do presidente Donald Trump, no debate presidencial mais recente, de se comprometer a aceitar os resultados do pleito.