Eleições nos EUA. Joe Biden passa para a frente na Georgia, por cerca de mil votos. Democrata perto de vencer na Pensilvânia. A contagem nos estados decisivos aproxima-se do fim, mas as margens em todos eles são muito pequenas. Donald Trump falou ao país na noite de quinta-feira e, sem apresentar provas, disse que a “eleição está a ser manipulada e roubada”. Novo Presidente pode ser conhecido nas próximas horas.
Os americanos chegaram ao fim desta quinta-feira (05), dois dias após a eleição, ainda sem saber quem será seu presidente a partir de 2021 e com nenhuma nova definição de resultado nos estados que continuam em aberto. A apuração está sendo marcada por uma disputa voto a voto entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden. Mas a contagem tem se acelerado.
Apenas um punhado de estados ainda está sem um resultado final. O presidente chegou a clamar vitória em discurso na Casa Branca, mas a imprensa americana se apressou a rechaçar a reivindicação. Por enquanto, a vantagem está com o democrata Joe Biden, que acumula mais votos no Colégio Eleitoral.
Trump também tem ameaçado judicializar o processo eleitoral. Sua campanha já entrou com ações para barrar a contagem de votos em três estados: Michigan, Pensilvânia e Geórgia. Nos dois últimos, o presidente largou na frente, mas sua vantagem começou a diminuir significativamente conforme os sufrágios eram computados.
Trump também vem dado sinais de que pretende arrastar a eleição entrando com recursos na Suprema Corte. Em desvantagem, ele também tem alimentado, sem provas, acusações de fraude. O processo eleitoral americano é diferente: vale o peso que cada estado tem no Colégio Eleitoral. E há vários estados-chave com a disputa ainda em aberto. (Com a DW e Público)