Alvo da Vigilância Sanitária, shoppings desrespeitam normas sanitárias

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Consumidor deverá ficar atento na compra dos produtos/Arquivo/Divulgação/SES
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Os fiscais da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) do Distrito Federal tiveram trabalho neste final de semana com a aglomeração de público em bares, restaurantes e em shoppings. Depois de interditar o Shopping Taguatinga no sábado, neste domingo foram interditadas as praças de alimentação de um shopping na Asa Norte e outro no Guará. No sábado à tarde, uma lotérica de um shopping foi autuada e à noite, seis bares foram autuados em Samambaia.

O problema era um só: excesso de público, falta de distanciamento social e as regras de distanciamento social e os protocolos sanitários esquecidos. Um hipermercado no mesmo shopping da Asa Norte foi autuado por não aferir a temperatura e não orientar sobre o distanciamento de mesas na área do café. Após definir os novos espaços e controlar o fluxo de pessoas, houve a liberação das atividades comerciais, segurança, segundo informou a Agência Brasília.

Na última quinta-feira (17), o Shopping do Conjunto Nacional teve a praça de alimentação interditada por aglomeração. Os fiscais permaneceram no local até que o fluxo de pessoas fosse controlado e as mesas distanciadas. O local foi liberado para funcionar depois de algumas horas interditado.

Desde a última segunda-feira (14), as operações do órgão em estabelecimentos comerciais foram reforçadas para garantir o cumprimento das medidas de segurança contra o novo coronavírus, especialmente nessa época do ano, quando as pessoas vão com mais frequência a shoppings e feiras. Os trabalhos com reforço permanecem até a véspera de Natal, no dia 24 de dezembro, em mais de 90 centros comerciais do DF.

“Os shoppings precisam organizar e controlar o fluxo de pessoas nos corredores, interiores das lojas, estacionamentos, especialmente nessa época de pandemia, de modo que se evite aglomerações”, alerta a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé, para quem “os estacionamentos não podem ultrapassar os 50% da sua capacidade máxima”.

O flagrante do desrespeito às normas de segurança e higiene, especialmente neste período de pandemia, pode gerar a aplicação de multa ao final do processo administrativo de autuação, que varia entre R$ 2 mil a R$ 2 milhões, dependendo das irregularidades encontradas pelo órgão fiscalizador.

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