O acordo comercial entre a Grã-Bretanha e a União Europeia (UE) em face do Brexit, que entrará em vigor em 1º de janeiro, deixou de fora as Ilhas Malvinas , que desta forma perderão os benefícios de que desfrutavam para vender seus produtos aos bloco regional.
O acordo para finalizar a saída da Grã-Bretanha da UE excluiu os Territórios Ultramarinos de propriedade do país administrado pelo primeiro-ministro Boris Johnson , incluindo as ilhas sobre as quais a Argentina mantém sua reivindicação de soberania. A exclusão implica que a produção das Malvinas perderá os benefícios comerciais de sua entrada nos países da UE, passará a pagar tarifas e poderá ter restrições à venda.
O acordo afeta sobretudo as receitas que até agora a administração das ilhas auferia com as licenças de pesca atribuídas a embarcações estrangeiras, que representavam cerca de 50% da sua arrecadação anual de impostos. A exclusão das Ilhas Malvinas do novo acordo comercial havia sido levada pela Argentina às autoridades da União Europeia, para que o país pudesse se beneficiar de uma mudança de estratégia quanto à reivindicação de soberania sobre o arquipélago, informou o Diário 26, da Argentina.