Começa a preocupar a ocupação dos leitos de UTIs destinados para os infectados da Covid-19 no Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (30), a Secretaria da Saúde deverá informar sobre as providências que devem ser tomadas para a segunda onda de contaminações da doença. O secretário Osnei Okumoto deverá conceder uma entrevista coletiva para explicar as novas medidas de prevenção para uma situação que pode ficar sem controle.
O boletim oficial desta tarde informou que a ocupação na rede pública é de 70,44%. Do total de 281 vagas, 193 estavam ocupadas, 81 disponíveis e sete bloqueadas. O telejornal DF Record, agora há pouco, informou que a ocupação das UTIs é de 84%. Na rede hospitalar particular, de acordo com o governo distrital, 65,5% dos leitos reservados para infectados tinham pacientes. Do total de 209, 131 estavam em uso, 71 vagos e sete bloqueados.
Nas últimas 24 horas, o Distrito Federal registrou 723 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia, 250.457 pessoas já foram infectados na capital e, nesta terça-feira (29), 6.294 casos estão ativos. As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (28.906), Plano Piloto (22.239) e Taguatinga (20.377). Veja o quadro abaixo sobre as incidências por região administrativa.
O Brasil registrou nesta terça-feira o maior número de mortes por Covid-19 em um único dia em cerca de três meses e meio, com a notificação de mais 1.111 óbitos, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 192.681, informou o Ministério da Saúde.
A cifra diária é a mais elevada desde 15 de setembro, quando foram computadas 1.113 mortes, segundo dados do governo, que têm apontado para um repique da Covid-19 no Brasil. Também foram notificados nesta terça 58.718 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 7.563.551, acrescentou o ministério.