A partir da madrugada desta sexta-feira (15), Portugal entra em novo regime de confinamento, semelhante ao que aconteceu em março e abril do ano passado A exceção é para as escolas em todos os escalões, que ficarão abertas, o que não aconteceu na primeira fase da pandemia de Covid-19.
Perante o agravamento da pandemia, o governo decidiu “adotar medidas que são essenciais, adequadas e necessárias para, proporcionalmente, restringir determinados direitos para salvar o bem maior que é a saúde pública e a vida de todos os portugueses”, lê-se no decreto do Conselho de Ministros.
Medidas que são aplicadas no âmbito do novo estado de emergência que vigora até ao dia 30 de janeiro. O Ministério da Saúde enviou aos hospitais um despacho que ordena a suspensão de toda a atividade não urgente, mas também “o diferimento de atividade cirúrgica programada de prioridade normal ou prioritária” -, dado o estado de saturação do SNS e a necessidade de concentração na resposta à Covid.
Podem funcionar mercearias, minimercados, supermercados, hipermercados; frutarias, talhos, peixarias, padarias; feiras e mercados; produção e distribuição agroalimentar; loterias, restaurantes e bebidas para efeitos de entrega ao domicílio, diretamente ou através de intermediário, bem como para disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away).
Como o governo vai ajudar as empresas a aguentar mais um embate brutal, só hoje se saberá – o anúncio caberá ao ministro da Economia, Siza Vieira, e à da Cultura, Graça Fonseca. Mas Costa já foi adiantando qualquer coisa, incluindo o regresso do lay-off simplificado, com acesso automático a empresas que fecham e salário pago a 100% aos trabalhadores, segundo informou o Diário de Notícias.