A capital dos brasileiros foi a sexta mais cara em janeiro, entre 17 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A variação no mês passado foi de 3,80%. O valor da cesta básica ficou em R$ 614,31, registrando 27,14% nos últimos 12 meses.
Os produtos que tiveram maior variação na pesquisa nacional foram o açúcar, que aumentou em 15 cidades. O volume ofertado foi menor por causa da entressafra e da pressão das usinas para segurar a cotação, o que explica a alta no varejo. Também aumentou o preço da banana, sendo as mais expressivas em Florianópolis, Goiânia e Brasília, onde o índice foi de +11,76%. A banana prata esteve com oferta limitada devido à entressafra, por isso a elevação de preços, enquanto a nanica teve valores reduzidos.
O preço da cesta básica aumentou em janeiro em 13 das 17 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A maior alta foi registrada em Florianópolis (5,82%), seguida por Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). Por outro lado, ela apresentou queda em quatro capitais nordestinas: Natal (-0,94%), João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%). Em 11 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, a cesta básica custa mais da metade do salário mínimo atual. As exceções são Belém, Salvador, Recife, João Pessoa, Natal e Aracaju.
O Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.495,52, o que corresponde a 5 vezes o valor do salário mínimo já reajustado, de R$ 1.100, 00.