Militantes são detidos após estender faixa contra Bolsonaro

Faixa contra Bolsonaro
Faixa contra Bolsonaro foi estendida na frente do Palácio do Planalto/Reprodução rede social
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Cinco militantes ligados a partidos de esquerda foram detidos hoje pela segurança do Palácio do Planalto e levados à superintendência da Polícia Federal em Brasília. Eles estenderam um cartaz contra Jair Bolsonaro (sem partido), chamando o presidente de “genocida”, por conta de sua atuação na pandemia da Covid-19. Foram detidos inicialmente por guarnições da Polícia Militar Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha, Guilherme Perez, Vitor Vec, Emanuel Mendes e Artur Castelo.

De acordo com o Uol, os manifestantes estenderam uma faixa com desenho inspirado em uma charge do cartunista Aroeira, em que o presidente aparece com feições diabólicas, depois de pintar a cruz vermelha de um hospital de modo a transformá-la em uma suástica. Abaixo da cruz, estão os dizeres “Bolsonaro genocida“. O senador Humberto Costa (PT-PE), classificou a detenção como “um escândalo. Bolsonaro quer silenciar os opositores”.

Não é o primeiro caso que pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Uma investigaçào corre em segredo de justiça do Tocantins e revelada nesta semana. O sociólogo Tiago Costa Rodrigues, e o microempresário Roberval Ferreira de Jesus, são investigados por conta de um painel de propaganda em Palmas, em que afirmam que o presidente não vale um pequi roído. De acordo com uma reportagem do Uol a partir do Jornal de Tocantins, a Diretoria de Inteligência Policial da PF (DIP-PF) ainda monitorou o perfil de Tiago Rodrigues no Twitter e anexou diversas postagens ao inquérito.

O terceiro caso envolve o influenciador digital Felipe Neto, que foi intimado pela Polícia Civil do Rio, após denúncia do filho do presidente e vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), inconformado com o fato de o influenciador digital ter chamado seu pai de genocida. A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal do Rio, suspendeu a investigação e destacou que atribuição de crimes contra a Lei de Segurança Nacional é da PF.

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