Texto de Pedro Peduzzi
Uma molécula natural obtida a partir da casca de crustáceos pode ajudar na confecção de máscaras bastante eficientes para a inativação do novo coronavírus. Apelidada de Vesta, a máscara foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) por meio de nanotecnologia.
A ideia é disponibilizar o equipamento de proteção individual (EPI) inicialmente a profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e demais estabelecimentos de saúde interessados. Se tudo der certo, ele poderá ser disponibilizado, posteriormente, à população em geral.
A nova máscara já está sendo testada em profissionais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília.
“Iniciamos os ensaios clínicos com o objetivo de comparar o desempenho do respirador Vesta com os tradicionais. Estamos analisando vários fatores, como a eficiência do respirador em inativar o vírus. Há outras avaliações em paralelo, relacionadas a fatores de usabilidade, como conforto e vedação. Tudo está sendo mapeado”, explica a pesquisadora Graziella Joanitti, professora da Faculdade UnB Ceilândia.
(Pedro Peduzzi trabalha na EBC)