A atividade econômica das microempresas e dos trabalhadores autônomos atingiu, em março desse ano, o pior resultado para o mês desde 2015. É o que aponta o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), desenvolvido pela SumUp, fintech de soluções financeiras diversificadas para microempreendedores e profissionais autônomos.
Em março deste ano, o ISM foi de 81,01 pontos. O resultado representa uma queda de 10,05% em comparação ao aferido no mesmo mês do ano passado, quando chegou a 90,07 pontos. O resultado é o pior para o mês desde 2015. O ISM foi criado para medir a atividade econômica com base em dados de negócios de empreendedores informais, além de micro e pequenas empresas em todos os estados brasileiros e em mais de 30 ramos de atividades distintos.
“Podemos atribuir o resultado de março de 2021, em grande parte, às incertezas econômicas com a piora da pandemia no país e ao aumento no número de infectados, que exigiu a intensificação das medidas restritivas, principalmente, neste começo de ano”, explica Carlos Grieco, head de pagamentos da SumUp. “Boa parte dos pequenos empresários do varejo foi afetada pelas medidas que restringiram a circulação de pessoas nas cidades brasileiras e, consequentemente, as vendas caíram”, completa o professor da Fundação Getúlio Vargas e responsável pelo índice, Renan Pieri.