O diretor do Instituto de Saúde Pública do Chile (ISP), Heriberto García, informou que solicitou à Rússia a mesma informação que queria obter a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a possível presença de um adenovírus que possa se reproduzir e provavelmente causar uma reação adversa no receptor da vacina, segundo a agência Reuters.
García adicionou que dados da Argentina e México, onde a vacina Sputnik V é usada, mostraram que os efeitos colaterais entre os usuários do imunizante russo não foram mais graves do que entre os chilenos vacinados com os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Sinovac.
Além disso, o diretor do ISP afirmou que mesmo que os desenvolvedores da Sputnik V forneçam informação sobre a presença de “adenovírus capazes de se replicar”, o regulador chileno não a rejeitaria necessariamente.