O Colégio Internacional Everest terá que parar a obra de construção no Lago Sul. A instituição deverá prestar informações no prazo de 10 dias sobre o edifício que supostamente está sendo construído em área de preservação. Em caso de descumprimento, deverá ser pago multa de R$ 50 mil por dia. A decisão é da Vara de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
Além do colégio Internacional Everest, a ação civil pública é contra a Mitra Arquidiocesana de Brasília, o Distrito Federal e o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram).
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, a construção da nova sede da escola não respeita normas legais e regulamentares de proteção e está causando dano ambiental na Unidade de Conservação Distrital de Proteção Integral (UCPI) Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Garça Branca.
O local que era Parque Ecológico, foi recategorizado pelo Ibram como Unidade de Conservação de Proteção Integral como o Parque Nacional e a Reserva Ecológica de Águas Emendadas; destinada a fins científicos e de pesquisa. Além disso , a intervenção foi necessária, pois o córrego Mata Gado deságua no Lago Paranoá, em interflúvio formado pelo Ribeirão do Gama e o ribeirão Cabeça de Veado e possui declives com potencial erosivo considerável., segundo informou a assessoria do MPDF.
Segundo o documento, “a edificação e a atividade pretendidas são absolutamente incompatíveis com os objetivos do Revis Garça Branca, que, por ser categoria de proteção integral, não permite, em seu interior, atividades de ensino particular”.