Entre os meses de janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, os gastos com educação no Distrito Federal diminuíram 6%, em comparação com a média registrada no começo do ano passado. De abril a setembro de 2020 foram os meses com maior queda, segundo apurou a startup de finanças pessoais Mobills.
Novembro foi o mês em que os brasilienses gastaram mais do que em todos os outros períodos com educação. Os registros analisam despesas com escolas, cursos de idiomas, especialização e também capacitação, além de universidades. Foram analisados dados de mil usuários do aplicativo.
Em março de 2020, quando iniciou o isolamento social devido à pandemia no Brasil, os gastos registrados com educação caíram 6% em comparação com janeiro do mesmo ano. “Em março isso aconteceu porque as pessoas não podiam prever o que ia acontecer, o cenário era incerto e preocupante para muitas famílias”, explica o CEO da Mobills, Carlos Terceiro.
Em novembro, as despesas registradas com educação no DF foram 11% maiores do que o valor registrado em janeiro de 2020. Para o especialista em educação e sócio-diretor da startup Evolucional, Vinícius Freaza, a retomada do investimento que as famílias fizeram em educação aconteceu porque as instituições de ensino se adequaram melhor à tecnologia.