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Governador do DF quer retorno das aulas presenciais até julho

Ibaneis Rocha e Leandro Cruz DF

Ibaneis Rocha e Lenadro Cruz visitam obra de escola em Planaltina/Álvaro Henrique/SEE

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Os alunos e professores das escola públicas do Distrito Federal podem retornar às salas de aula entre junho e julho. A previsão foi citada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), durante uma visita ás obras do Centro Educacional Águas do Cerrado, em Planaltina. Ainda não foi decidido sobre a data certa, mas na Secretaria da Educação o tema volta às discussões na próxima semana.

As aulas virtuais na rede pública de ensino do Distrito Federal começaram em março, mas como no ano passado – quando as aulas nas escolas foram suspensas por conta da pandemia -, os problemas de conexão com a internet e falta de equipamentos é uma problema que não foi resolvido. O atraso no acompanhamento pedagógico pelos alunos é uma realidade. Para alguns especialistas, o atraso equivale a uma década do ensino.

O retorno dos professores esbarra num problema operacional. Cerca de 50 mil profissionais aguardam ser vacinados, e sem a imunização, o governo distrital vai enfrentar uma batalha com a categoria. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal já avisou que a vacinação é uma das condições centrais para as aulas presenciais.

O Sinpro-DF convocou assembleia geral extraordinária para a quinta-feira (13). A assembleia será realizada pelo aplicativo do Sinpro-DF. Entre os assuntos, a reforma administrativa em discussão na Câmara dos Deputados e as perspectivas de retorno às aulas presenciais. Além disso, novas nomeações, campanha por concurso público e pagamento da sexta parcela (reajuste de 2012) estarão em debate.

Já o Centro Educacional Águas do Cerrado deverá ficar pronto em julho, segundo previsões do secretário Leandro Cruz. A assessoria da secretaria informou que o espaço deveria funcionar como abrigo, o que nunca aconteceu. Foi construído entre 2012 e 2014 e estava ocioso desde então. Vai atender a pré-escola, o ensino fundamental e a educação de jovens e adultos (EJA) profissionalizante, com 960 vagas, ao todo.

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