Foi detida nesta manhã de domingo (23) a jovem que planejava um massacre numa escola do Recanto das Emas, no Distrito Federal. A medida é preventiva decreta juíza plantonista do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e executada por policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos e da Divisão de Operações Especiais. Veja logo abaixo a nota da Polícia Civil. Atualizado às 11h00
A medida é preventiva depois que a mulher de 19 anos passou a ser investigada pela Polícia Civil, após policiais dos Estados Unidos mapearem informações de indivíduos que teriam a intenção de cometer atos graves de violência no DF, informa o Correio Braziliense. Ela foi ouvida na última sexta-feira (21).
A moradora do Recanto das Emas confessou aos investigadores que planejava o ataque à escola onde estudou. Não houve flagrante. Os investigadores encontraram máscaras e simulacros de arma de fogo. De acordo com a polícia, o plano de massacre seria executado quando as aulas presenciais fossem retomadas.
Em entrevista ao site Metrópoles, a mãe disse que a jovem já havia admitido à família que “tinha vontade de matar adolescentes da escola dela”. A mãe afirma que atualmente a filha estuda em outra unidade de ensino, diferente da que teria como alvo de bullying. “Ela tem esquizofrenia, ansiedade, síndrome do pânico. Para resolver tudo, ela tem que estar comigo, porque não faz nada sozinha”, disse a mãe na entrevista.
A partir de publicações na internet, os policiais civis do DF localizaram o endereço da suspeita e cumpriram o mandado de busca e apreensão na residência, onde apreenderam dois simulacros de arma de fogo que estariam sendo utilizados em treinamento para o dia do massacre; duas máscaras; celulares; e dois cadernos com anotações.
Nota da Polícia Civil
Neste domingo (23), A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e da Divisão de Operações Especiais (DOE), deu cumprimento a uma ordem judicial de internação
psiquiátrica compulsória de uma investigada relacionada ao possível atentado contra a escola do Recanto das Emas. A decisão é da Juíza Plantonista do TJDFT.
