Os senadores que integram a CPI da Pandemia aprovaram nesta quarta-feira (26) a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e seu sucessor no comando da pasta, Marcelo Queiroga, além de encaminharem uma improvável convocação do presidente Jair Bolsonaro.
Também foram convocados para depor à CPI governadores de nove estados, além do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel – removido do cargo pelo Tribunal Superior de Justiça e, posteriormente, por um impeachment no final de abril – e a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr.
O sucessor de Witzel no governo do Rio, Cláudio Castro, foi retirado da lista das convocações. “Retiramos porque ele não era governador a época que aconteceu. Caso tenha algum fato novo, nós iremos convocá-lo”, explicou presidente da CPI, senador Omar Azis (PSD-AM).
As declarações do ex-ministro entraram em contradição com as de outros depoentes, como ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário de Comunicação do Planalto Fabio Wanjgarten e da secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”.
Também foram convocados o ex-assessor da Presidência da República apelidado de “guru da cloroquina”, Arthur Weintraub; o publicitário e aliado de Pazuello Markinhos Show; a ex-secretária de Enfrentamento à Covid, Luana Araújo; além do diretor da fornecedora de oxigênio White Martins, Paulo Baraúna.
O empresário Carlos Wizard, que atuou como conselheiro de Pazuello, também prestará depoimento, assim como o assessor da Presidência da República Filipe Martins; que teria participado de um suposto “ministério paralelo” que estaria por trás de algumas das decisões do governo na crise sanitária.