Donald Rumsfeld também ficou sob fogo a propósito do tratamento de prisioneiros em Guantánamo
O mundo ainda sente as consequências devastadores das decisões tomadas pelo ex-secretário da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld e seu papel no ataque americano contra o Iraque, disse à Sputnik o ex-funcionário da CIA Phil Giraldi. Rumsfeld, amplamente considerado o arquiteto da invasão do Iraque pelos EUA em 2003, morreu nesta quarta-feira (30) aos 88 anos de idade.
Ele serviu como secretário de Defesa duas vezes: nos anos 1970, na presidência de Gerald Ford, e em 2001-2006 na administração George W. Bush. “Ele se deixou abertamente manipular para atacar um país [o Iraque] que de modo nenhum ameaçava os Estados Unidos“, disse o analista. “As consequências desse passo errado estão sendo experimentadas até hoje, com a presença contínua das forças norte-americanas no Iraque, bem como na vizinha Síria, contra a vontade e estabilidade de ambos os países”.
Além disso, Rumsfeld também ficou sob fogo a propósito do tratamento de prisioneiros em Guantánamo e a utilização de técnicas de interrogatório melhoradas que muitos grupos de direitos humanos acreditam ser tortura, informou a Agência Sputnik Brasil.