Médico e fotógrafo brasileiro vence prêmio internacional de fotografia

Foto vencedora Ary Bassous
Esta é a foto vencedora de um concurso internacional/Ary Bassous
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Concurso que surgiu em 2011 é um patrocínio do príncipe herdeiro de Dubai

O Prêmio Internacional de Fotografia Hamdan (HIPA) é uma competição internacional fundada em 2011 sob o patrocínio do príncipe herdeiro de Dubai, xeque Hamdan bin Rashid bin Mohammed al Maktoum.

Neste ano, o principal tema do concurso foi “A Humanidade“. De acordo com palavras do fotógrafo americano Gary Knight, um dos cofundadores e juízes do HIPA, “a humanidade é a coisa mais importante que uma lente pode capturar. É claro que os vencedores deste ano interpretaram a humanidade de formas poderosas e diversas”. registrou a Agência Sputnik Brasil.



O cirurgião e fotógrafo brasileiro Ary Bassous da equipe do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro ganhou o prêmio geral da categoria A Humanidade no valor de US$ 120 mil (cerca de R$ 625,5 mil). Outras categorias são Portfólio, Geral (Preto e Branco, Cor) e Fotografia de Arquitetura.

Foto: O médico intensivista Fúlvio Pessoa assiste um paciente em pronação ativa no CTI do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (HUAP/UFF). A posição melhora a ventilação dos pulmões em alguns casos, podendo evitar a intubação/Ary Bassous

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“No começo, na China, eu achei que estavam fazendo muito carnaval. Imaginei que seria igual ao H1N1 – é uma coisa grave, vai morrer bastante gente, mas dá para controlar sem pânico, sem desespero. Mas quando o negócio bateu na Itália, todo mundo se deu conta era feio mesmo”, comenta Ary. Formado em medicina, Ary é um entusiasta da fotografia e já ganhou alguns prêmios nacionais e internacionais. “Não segui na profissão porque uma hora tive que escolher, mas minhas férias sempre são ocupadas com viagens para fotografar”, contou ao National Geographic em junho passado.

A foto vencedora registra a médica clínica Juliana Ribeiro de Carvalho, que retira seu equipamento de proteção individual depois de cerca de oito horas de trabalho ininterrupto na emergência de covid-19 do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.

Atualmente, ele trabalha como cirurgião em dois hospitais no Rio de Janeiro – os universitários Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense e Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


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