Em resposta a cobrança de apoiadores ele destacou que as coisas não se resolvem de uma hora para outra
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com seus apoiadores à porta do Palácio do Alvorada na manhã desta sexta-feira,10, numa fala transmitida por site bolsonarista e teve que dar explicações sobre a “Declaração à Nação” divulgada ontem (09) à tarde. Ele já iniciou a conversa destacando que as pessoas não leram direito a nota e pediu para que a lessem com calma.
Bolsonaro disse que não pode resolver tudo de uma vez, que tem que zelar pela e economia e que tivessem calma. “Ninguém está recuando. Não pode ir pro tudo ou nada. Arrumar o Brasil devagar. Vai arrumando”, de acordo com registro da agência Política Real.
Ele comentou que os caminhoneiros vão ficar mobilizados até o dia 12. “Você quando quer matar um verme, às vezes mata a vaca. Até domingo, se ficar parado, a gente vai sentir, mas se passar disso, complica a economia do Brasil. Ninguém tá recuando. Não pode ir pro tudo ou nada “, afirmou.
Ele tentou explicar a nota. “O que aconteceu às três da tarde de ontem. Não posso falar para cima, que o dólar… O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são 10 pequenos itens. Entenda…”, pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. “Se o dólar dispara, influencia o combustível.”, disse.
Em resposta a cobrança de apoiadores ele destacou que as coisas não se resolvem de uma hora para outra. “Quem for eleito em 2022 tem duas vagas para o início de 2023. Tem certos povos que esperam 100 anos para atingirem os objetivos. Tem alguns que querem em um dia. Vai devagar, tá indo”, disse.
Ele falou que não pode resolver tudo e disse que querem que ele degole todo mundo. “Alguns querem que vá lá e degole todo mundo. Hoje em dia não existe país isolado, todo mundo está integrado ao mundo”, disse.