Secretaria da Saúde deve dar explicações sobre denúncias do Ministério Público no pronto socorro
A Secretaria da Saúde terá que prestar novos esclarecimentos ao Tribunal de Contas do Distrito Federal. Desta vez a situação do Hospital Regional do Gama requer explicações diante de “possíveis inadequação das estruturas físicas e sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde”. O prazo é de dez dias para as explicações oficiais. Recentemente, a Secretaria da Saúde foi proibida de assinar um contrato com uma empresa.
A solicitação foi aprovada nesta semana pelos conselheiros, que acolheram representação do Ministério Público com base numa denúncia do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal. O SindMédico relatou que durante vistoria realizada na Clínica Médica do Pronto Socorro Adulto do HRG, no dia 4 de agosto, foram encontradas supostas irregularidades nos serviços de urgência e emergência da unidade.
A assessoria do Tribunal de Contas escreveu que entre as falhas apontadas pela entidade estão a insuficiência de médicos e a falta de materiais e de equipamentos básicos, como monitores multiparamétricos em número suficiente para todos os leitos da sala vermelha. O sindicato ainda denunciou uma possível deficiência na prestação de assistência a pacientes internados e supostos problemas na estrutura física do hospital, o que poderia contribuir para uma contaminação cruzada de pacientes.