A síndrome do falar mal

Flor cerca de arame
Falar mal contamina pessoas que estão num quadro de medo/Arquivo/Pixapay
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Reclamar e falar mal virou sinônimo de diversão e de alívio para as amarguras

Texto de Renato Candemil

Na Medicina, síndrome é um conjunto de sinais e sintomas observáveis e sem uma causa específica. Já no nosso cotidiano, poderíamos afirmar que, além disso, é também um conjunto de sinais observáveis, mas que são passíveis de despertar insegurança e medo.

A reflexão que apresento hoje tem a ver com uma síndrome: a síndrome do falar mal, a que todos estamos sujeitos à contaminação, mas que, invariavelmente, está contaminando pessoas que estão num quadro de medo, de insegurança, de stress.

Reclamar e falar mal de outrem virou sinônimo de diversão e de alívio para as amarguras. É isso mesmo caro leitor. As pessoas falam por falar, discutem por discutir, reclamam por reclamar. Uma espécie de vício que cada vez mais está contaminando a todos no nosso mundo atual.



O problema ou a gravidade dessa prática é quando se está num ambiente ou lugar errado, como por exemplo, no local de trabalho, ou pior ainda, quando utilizamos um meio de propagação social, tais como internet, jornais, blogs, e por aí vai em uma lista interminável de meios de disseminação em massa, ainda mais com o mundo digital de hoje.

Já perceberam que a maioria dos artigos e notícias que são publicados pelos colunistas por exemplo, salvo raras exceções, trazem sempre a referência de falar mal, falar mal das pessoas, dos lugares, das situações, criticar, criticar, criticar… Tudo é ruim, nada é bom. Em uma procura rápida pela internet e pelos jornais é fácil de se constatar que as notícias e artigos publicados trazem sempre esse mesmo viés, de que nada está bom, nada presta, nada é positivo.

Imagino, e me perdoem os que discordam, mas quando você fala mal, quando você xinga alguém, quando você só critica, você faz isso porque está alinhado com seu pensamento negativo, com seu quadro de stress e com o seu padrão vibratório mental, simples assim.



No fundo, as pessoas sabem que isso é prejudicial, que não vai agregar nada para si, nem somar para a vida dos outros, mas, mesmo assim, continuam e não conseguem se libertar desse vício. Dedicam boa parte do seu tempo a contaminar tudo ao seu redor com energias negativas. Reflitam!

Essas pessoas viciadas em falar mal, em criticar, em depreciar sempre a atitude e o comportamento dos outros, sentem um profundo alívio quando descarregam toda essa energia em alguém ou em algo.

Nossa mente é um território vasto, e a arrogância, vaidade, prepotência, orgulho e individualismo são temperos e adubos excelentes para que a árvore dessa síndrome cresça e floresça, espalhando sementes e ervas daninhas por todos os ambientes.



Não seja uma delas! E minha sugestão para alterar esse quadro é muito simples: Mudem! Procurem modificar o seu padrão vibratório e seus hábitos. Já perceberam que uma pessoa feliz, não fala ou escreve mal de outra pessoa? Já perceberam isso?

E, finalizando, cito Epicuro, filósofo grego que viveu trezentos anos antes de Cristo: “Não podemos viver felizes se não formos justos, sensatos e bons; e não podemos ser justos, sensatos e bons sem sermos felizes”.

Boa reflexão!


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