O ministro da Economia afirmou hoje que o Mercosul é plataforma de integração
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a modernização das regras do Mercosul. Há alguns meses o ministro defende a redução Tarifa Externa Comum (TEC), praticada no Mercosul, em 10%. A ideia, no entanto, tem enfrentado obstáculos pela Argentina, que também compõe o bloco.
“Nós não vamos sair do Mercosul, mas não aceitaremos o Mercosul como ferramenta de ideologia. O Mercosul é uma plataforma de integração na economia global. Se ele não entregar esse serviço, nós vamos modernizar e os incomodados que se retirem”, disse em participação de evento promovido pela International Chamber of Commerce (ICC Brazil), nesta segunda-feira (27), informou a CNN.
O presidente Jair Bolsonaro disse no final da manhã que o seu relacionamento com o ministro Paulo Guedes (Economia) é baseado em “confiança e lealdade de mão dupla”. O presidente elogiou o ministro e afastou as chances de substituí-lo ao afirmar que isso só ocorreria caso quisesse escolher alguém com uma visão política diferente de Guedes. “Trocar o Paulo Guedes? Se for para trocar tem que trocar por alguém com uma política diferente da dele, se não é trocar 6 por meia dúzia”, disse em evento de lançamento do programa de Crédito Caixa Tem no Palácio do Planalto.
“Trocar o Paulo Guedes? Se for para trocar tem que trocar por alguém com uma política diferente da dele, se não é trocar seis por meia dúzia”, disse em evento de lançamento do programa de Crédito Caixa Tem no Palácio do Planalto. “Se não tivesse alguém da garra dele será que teríamos caído apenas –que é bastante– 4%? Enquanto outros países caíram em média 9%”.
“Alguns acham que tenho poder de decidir as coisas dentro da Petrobras. Nos Estados Unidos, ninguém culpa o governo pelo que acontece nos combustíveis. Aqui o grande acionista é o governo federal, mas temos normas, temos regras, tem lei da paridade e tantas e tantas outras coisas”.
Bolsonaro participou nesta manhã do lançamento do programa de microcrédito da Caixa, que terá com linhas de R$ 300 a R$ 1 mil em parcelas de até 24 meses. A taxa de juros é de 3,99% ao mês. A cerimônia faz parte da agenda de eventos comemorativos aos 1.000 dias de governo completados no domingo, anotou o Poder360.