Bolsonaro avisa que vai depor presencialmente na Polícia Federal

Jair Bolsonaro presidente do Brasil Misto Brasília
Ex-presidente Bolsonaro está sendo investigado pela Polícia Federal/Arquivo/Divulgação
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O inquérito que apura a suspeita de interferência do presidente na PF como denunciou Moro

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou nesta quarta-feira (06), em plenário, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manifestou interesse em depor presencialmente no inquérito que apura sua suposta interferência na Polícia Federal. Em julho, Moraes determinou que a Polícia Federal retomasse o inquérito que apura a suspeita de interferência de Bolsonaro na PF. As investigações foram abertas em 2020,a partir de acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

A decisão foi comunicada ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) no dia em que o Supremo poderia decidir se Bolsonaro seria autorizado a depor por escrito. Com isso, a pedido do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, foi retirado da pauta do STF o julgamento de um recurso que havia sido apresentado pela AGU contra o depoimento presencial.



O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo, chegou a colocar o tema em pauta nesta quarta, antes de Moraes anunciar o novo posicionamento de Bolsonaro e afirmar que deve avaliar se o recurso da AGU ainda pode ser julgado. A decisão do STF sobre o formato do depoimento poderá ser eventualmente aplicada em outros inquéritos.

Bolsonaro também pediu para decidir local, dia e hora em que será ouvido. Segundo a AGU, essa prerrogativa é compatível com o exercício das funções de chefe de Estado e o seu direito de defesa.


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